Babi Xavier levou um susto quando foi chamada pela direção da Record para emendar duas vilãs. Escalada para viver a maquiavélica Verônica, antagonista de Bela, a Feia, com estréia prevista para junho, a maior preocupação da atriz tem sido diferenciar duas malvadas. Afinal, há pouco mais de quatro meses ela estava no ar com a mirabolante cientista Doutora Juli, em Os Mutantes.
“Sou uma apresentadora. Dizem que sou atriz e até acredito. Mas me dá medo outra personagem tão rica e má, ter de criar outra voz, outros trejeitos. Ainda estou aprendendo”, minimiza, com um farto sorriso.
No entanto, Babi já tem meio caminho andado na composição da vilã da novela de Gisele Joras, adaptação de Betty, a Feia através de uma co-produção da Record com a Televisa.
Verônica é a poderosa chefona de uma revista de moda. E a atriz de 34 anos convive com esse universo desde os 18 anos de idade, quando começou a trabalhar como modelo na extinta Agência Class, quando ainda morava em Niterói, sua cidade natal. “Nunca deixei a moda de lado. Sou leitora assídua de revistas nacionais e internacionais. Pena que fiz poucas capas de revistas”, analisa.
Sempre falante e sedenta para voltar ao batente, Babi lamenta por até agora não ter conseguido seu espaço como apresentadora na Record, onde renovou seu contrato por mais dois anos. Vinculada à emissora desde 2007, quando interpretou a advogada Patrícia, em Vidas Opostas, a atriz já chegou a procurar a diretoria da emissora para conversar sobre a possibilidade de comandar um programa. “Dizem que meu nome é cogitado em diversas reuniões. Falei que posso conciliar as duas carreiras. Podem me dar um programa pequeno que eu sei que a produção vai crescer. Não gostaria que pensassem em mim apenas para programas maiores, da linha A”, desabafa.
Mas foi com um programa de maior destaque no SBT que Babi foi mais reconhecida como apresentadora. Na época em que substituiu Serginho Groismann no Programa Livre, a atriz viveu o auge de sua carreira à frente das câmaras, que começou com o Sintônia Fina, produção que apresentava a programação da Sky, em 1998.
Logo em seguida, comandou o MTV Erótica, que se transformou num dos referenciais para os jovens na época. “Minha maior vocação é ser apresentadora. Podem me dar um microfone que saio improvisando. Minha aspiração é ser reconhecida na emissora com as duas carreiras e ter essa flexibilidade na casa”, argumenta.
Além de ainda não ter conseguido emplacar uma produção na Record, Babi se queixa de ter sido impedida de comandar um programa pela WTN (Web & Television Network) um canal de TV pela internet. Recentemente ela foi convidada para liderar uma produção de variedades voltada para o público feminino. No entanto, não teve permissão contratual para aceitar a empreitada. “Entendi que foi um problema de contrato, não foi nada pessoal”, assegura.
Enquanto não consegue conciliar as duas profissões, Babi concentra suas energias não só nos primeiros preparativos para moldar a diabólica Verônica, mas se orgulha de recentemente ter trocado de faixa nas aulas de defesa pessoal do Krav Magá.
Além de ter alcançado a faixa amarela, a atriz agora almeja também começar a pensar em ter filhos. Solteira, chegou a colocar à venda a espaçosa casa em que vive na Barra, na Zona Oeste do Rio, com um objetivo em mente. “Os homens chegam aqui e se assustam. Têm medo de mulher independente. Se for famosa, então, a coisa piora. Acho que se eu for para um apartamento mais simples vou assustar menos”, brinca, com sua habitual simpatia.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
vey eu qr saber qual personagem a babi xavier eh porra
ResponderExcluir