
Apesar de ser seu terceiro trabalho humorístico, Laila não considera Magdalena tranquila de se construir. "Ela é muito diferente de mim. Eu sou mais da paz e ela é barraqueira, eu sou mais contida e ela estridente. Essa distância tão grande é nova para mim", justifica.
As diferenças fizeram com que Laila tivesse mais trabalho para compor o papel para o folhetim da Record, que estreia no dia 28 de julho às 20h30. A atriz precisou aprender com os cabeleireiros da emissora como utilizar a escova e a tesoura, e com as manicures como fazer a unha.
"Foi uma orientação da direção e que nós concordamos: fazer com que pareça real. Não queremos fingir que estamos fazendo, e sim fazer", conta. Além disso, o papel exigiu uma construção diferente do que a atriz está acostumada. "Sou muito intuitiva para atuar. Vou indo. Já a Magdalena estou construindo com muito cuidado, pensando em cada detalhe", explica.

Mesmo com o sucesso das produções colombiana e americana no Brasil, Laila tenta não se empolgar com o histórico, e imagina a novela como algo completamente novo. "Acho que o sucesso de outras versões não significa o sucesso dessa. Trabalho nela sem o peso dos remakes anteriores para garantir um trabalho benfeito e original", garante ela, mostrando suas expectativas. "Quero que minha personagem seja aceita, mesmo sendo minha primeira vilã na TV aberta. Isso ainda faz pesar mais", confessa.

Apesar de ter conquistado o público com seu papel na Globo, a atriz se mostra satisfeita com sua nova emissora. "Essa busca pela liderança é contagiante. Você acaba vestindo a camisa e trabalhando com vontade de colaborar com isso", opina ela, que está com contrato longo com a emissora, mas preferiu não contar por quanto tempo. "O meu trabalho é o mesmo sendo com um contrato por obra, ou por um tempo maior", diz plena de responsabilidade.
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